UAshura

Ashura, a coragem e fúria de uma besta No alto de um grande edifício, um jovem kemono desperta, orelhas de caracal, cabelos levemente espetados, lisos e repicados. Possui os olhos vermelhos com a íris de um felino, unhas negras e afiadas como garras. Ele se levanta e bate a poeira do corpo, sente-se dolorido, olha para os lados e vê apenas mais prédios. Caminhando lentamente ate a beira, em direção a um prédio espelhado, olhando seu reflexo nota que veste apenas um jeans preto e levemente rasgado, observando um pouco mais nota que há um estranho tênis perto de onde acordou, ele se aproxima e

 É engraçado, quando se voa alto, nunca pensamos que podemos cair. Mas se o vôo fracassa, a queda é dura, despedaça-nos, mais do que só os ossos. Nossa alma, nossos sonhos, tudo se parte em milhares de fragmentos. O tempo passa, juntar os cacos é difícil, mas aos poucos vai acontecendo, e você novamente se vê... Mas e quando mesmo caminhando, ao olhar pro alto não se enxerga nada? Nenhuma estrela, a lua a muito não brilha, em um caminho somente de escuridão... Andando sem rumo ou destino, apenas seguindo... Sozinho, deixando aquilo consumir cada milímetro do coraç&#

O kemono e o anjo estavam sentados, o universo tinha perdido a cor, aos poucos as formas se desfaziam, muito em breve estaria em um deserto branco e seriam destruídos como tudo ali. – Ele esta crescendo não é? – Indagou o garoto com orelhas de gato. – Sim está, a realidade dele muda, a nossa também, logo deixaremos esse lugar e tudo ira recomeçar. – O anjo falava enquanto sorria. O kemono levanta e grita para os céus, em uma mistura de raiva e alegria após entender o real motivo daquilo: – Maldito! É bom você nunca se esquecer que nós o fizemos ser o que é